Primeiro passo da Guiné Equatorial para aderir à CPLP
Conselho de Ministros da CPLP, ondem reunido em Maputo, decidiu recomendar a entrada da Guiné Equatorial na organização lusófona. A suspensão da pena de morte, em vigor há três dias na Guiné Equatorial, foi decisiva para a tomada de posição quanto à futura adesão deste país na instituição, pedida em 2010.
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A reunião extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP, que decorreu em Maputo, nesta quinta-feira, recomendou por unanimidade a adesão da Guiné Equatorial a esta organização, que será decidida pelos chefes de Estado e de Governo na cimeira de Díli, prevista para Julho deste ano.
Uma moratória sobre a pena de morte, e a promoção do uso da língua portuguesa eram duas condições essenciais para a entrada da Guiné Equatorial, estabelecidas pelo bloco lusófono na cimeira de Luanda, em 2010.
Depois da suspensão da pena de morte, a Guiné Equatorial prometeu definir, na sua Constituição, o português como o terceiro idioma do país, depois do espanhol e do francês, e tudo fazer para cumprir todas as exigências impostas pela CPLP.
O ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Balói, considerou que “este dispositivo não abole a pena de morte mas suspende-a”, enquanto o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Rui Machete, afirmou que "o essenecial do que tínhamos proposto - e que demonstra um esforço grande - foi cumprido, e portanto nós estamos satisfeitos que eles tenham cumprido esse roteiro".
O correspondente da RFI em Maputo, Orfeu Lisboa, dá-lhe mais pormenores.
Correspondência de Maputo
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