Guiné-Bissau : Forças Armadas concordam com adiamento das eleições
O Secretário Executivo da CPLP, Murad Murargy, diz que “13 de Abril é um bom momento". Carlos Vamaim, ex-ministro da Função Pública do Governo de transição da Guiné-Bissau, espera que as eleições sejam marcadas “o quanto antes para não inviabilizar a data no mês de Abril".
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Parece cada vez mais plausível a possibilidade de uma nova data para as eleições gerais na Guiné-Bissau. Hoje, o porta-voz dos militares, Daba Nawalna, confirmou à agência Lusa que as Forças Armadas concordam com um eventual adiamento das eleições previstas para 16 de Março. No entanto, a 28 de Janeiro, o chefe das Forças Armadas, o general António Indjai, afirmou que quem ousasse adiar o escrutínio seria responsabilizado.
A data de 13 de Abril já tinha sido evocada por diferentes partidos e organizações da sociedade civil. Em causa, os atrasos no recenseamento eleitoral que já tinham ditado um primeiro adiamento de 24 de Novembro para 16 de Março.
Carlos Vamaim, ex-ministro da Função Pública do Governo de transição da Guiné-Bissau, espera que as eleições sejam marcadas “o quanto antes para não inviabilizar a data no mês de Abril". Declarações feitas no estúdio da RFI ao microfone de Miguel Martins.
Carlos Vamaim, ex-ministro guineense da Função Pública
O Secretário Executivo da CPLP Murad Murargy diz que “13 de Abril é um bom momento para permitir que as várias etapas do processo sejam feitas com muito mais cuidado". Murad Murargy está de visita a Maputo e foi ouvido pelo nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Orfeu Lisboa, correspondente da RFI em Moçambique
As eleições gerais deverão ditar o fim do período de transição que se seguiu ao golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.
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