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São Tomé e Príncipe

Novas possibilidades de exploração petrolífera "off-shore" em São Tomé e Príncipe

Terminou esta quinta-feira o prazo para o concurso internacional de licitação de dois blocos petrolíferos da zona económica exclusiva são-tomense. A exploração de petróleo com a Guiné Equatorial na zona conjunta está em bom rumo e é promissora, segundo o ministro equato-guineense das minas, Gabriel Obiang Lima.

São Tomé e Príncipe procura alargar a exploração petrolífera "off-shore"
São Tomé e Príncipe procura alargar a exploração petrolífera "off-shore" R E M I/Flickr
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O prazo para o concurso internacional de licitação dos blocos petrolíferos 1 e 6 da zona económica exclusiva são-tomense findou esta quinta-feira. O concurso tinha sido lançado na passado dia 10 de janeiro como reacção aos pedidos de informação feitos pelo Grupo Blue Skies World e pela London Global Energy Limited.

Não se conhecendo ainda os resultados deste concurso, espera-se que este possa abrir novas perspectivas para a exploração petrolífera "off-shore" depois de, no verão de 2013, a empresa francesa Total se ter retirado de um projecto no bloco 1, na zona de desenvolvimento conjunto entre São Tomé e Príncipe e Nigéria.

Também a prospecção conjunta de petróleo com a Guiné Equatorial, no bloco da fronteira marítima entre os dois países, parece estar em bom rumo e ter enorme potencialidade. Quem o afirma é o ministro equato-guineense das minas e da energia, Gabriel Obiang Lima, filho do presidente Obiang.

Em entrevista ao diário digital Téla Non, Obiang Lima garantiu ainda que do lado equato-guineense o poço já foi adjudicado a uma empresa estrangeira. Mais pormenores sobre os avanços rumo a uma maior exploração do petróleo "off-shore" com o nosso correspondente em São Tomé, Maximino Carlos.

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Correspondência São Tomé e Príncipe - Maximino Carlos

O ministro equto-guineense das minas e da energia fez um ponto da situação informando que estão a ser realizados os estudos sísmicos do bloco, que brevemente se poderá passar à prospecção conjunta propriamente dita e que se prevê que a exploração real dos recursos ocorra daqui a 4 anos.

Do lado são-tomense, segundo o Téla Non, a exploração do bloco conjunto teria condicionado a linha de crédito angolano de 180 milhões de dólares a São Tomé.

Refira-se ainda que o ministro equato-guineense, Gabriel Obiang Lima, afirmou também que a exploração conjunta de petróleo com São Tomé será um bom exemplo de cooperação no seio da CPLP, caso o seu país seja admitido como membro da organização lusófona.

A Guiné Equatorial, que pretende aderir à CPLP este ano na cimeira de Timor Leste, produz mais de 500 mil barris de petróleo por dia.

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