Frelimo e MDM trocam acusações após eleições em Moçambique
A FRELIMO, partido no poder, conquistou 50 municípios nas eleições autárquicas de 20 de Novembro. O MDM, terceira força do país, e na sequência do boicote da RENAMO, maior força da oposição, conquistou 3 grandes cidades. Os dois principais protagonistas trocaram acusações sobre o desenrolar do processo eleitoral.
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O MDM, Movimento democrático de Moçambique, liderado pelo edil da Beira, Daviz Simango, conseguiu manter a segunda cidade do país, bem como a quarta, Quelimane, e, mesmo, ganhar pela primeira vez na terceira, Nampula.
A FRELIMO, Frente de libertação de Moçambique, criticou o MDM em relação a alegadas irregularidades em Quelimane, por sua vez este último alega que a votação nacional foi viciada.
Reacções resultados das eleições autárquicas moçambicanas
Com a oficialização dos dados hoje pela CNE, Comissão nacional de eleições, a FRELIMO confirma a sua hegemonia nacional.
O MDM passa de duas para três autarquias, entre as quatro maiores cidades do país.
A CNE anunciou terem sido chumbados os recursos interpostos pelo MDM por alegada fraude em nove municípios.
O partido de Daviz Simango alega nunca ir boicotar eleições em Moçambique, não obstante dados viciados.
Noutro plano a situação da justiça continua a ser amplamente comentada: as vagas de raptos e o alegado envolvimento de polícias foi, mesmo, referido pelo Procurador Geral da República.
Augusto Paulino denunciou a corrupção que grassa em Moçambique e apela a que a falta de meios não faça esmorecer a acção da justiça.
Orfeu Lisboa, correspondente em Moçambique, tem mais informação.
Correspondência de Maputo
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