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Guiné-Bissau

FMI e Banco Mundial aliviam dívida externa da Guiné-Bissau

 O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional anunciaram ontem (16/12/2010) o alívio de 1,2 mil milhões de dólares, ou seja 905 milhões de euros, da dívida externa da Guiné-Bissau.

A Guiné-Bissau politicamente instável é um dos paises mais pobres do mundo.
A Guiné-Bissau politicamente instável é um dos paises mais pobres do mundo. Radio Nederland Wereldomroep/Flickr
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O FMI estima que a dívida da Guiné deve descer para 47% do PIB, em vez dos 163% registados em 2009.

Dois dias depois do Togo, a Guiné-Bissau foi o trigésimo segundo país a atingir o ponto de conclusão da Iniciativa Reforçada para os Países Pobres Muito Endividados (PPME ou HIPC na sigla inglesa).

As instituições de Bretton Woods instam as autoridades guineenses e o povo da Guiné-Bissau, a tirarem proveito deste impulso para alcançarem novos progressos em termos de estabilidade política e primado do direito, rompendo o círculo vicioso de degradação económica e social, instabilidade política e destruição institucional, afirma Habib Fetini, director do Banco Mundial para a Guiné-Bissau, citado pela agência Lusa.

O Presidente guineense Malam Bacai Sanhá afirmara na passada quarta feira (15/12/2010) logo a seguir às declarações do FMI de acordo para o perdão da dívida guineense, que tal constituiria um presente de Natal para todo o povo da Guiné, que no entanto, deveria mudar de comportamento.

OGE 2011

Por sua vez, o Primeiro Ministro guineense Carlos Gomes Júnior apresentou ontem (16/12/2010) no parlamento o Orçamento Geral do Estado para 2011, que deverá começar a ser discutido a partir desta sexta-feira.

Orçado em cerca de 155 milhões de euros, as autoridades guineenses esperam que os parceiros bilaterais da Guiné-Bissau poderão suprir o défice de cerca de metade desta soma (76,2 milhões de euros), mas estes pretendem justificativos acerca dos mais de 457 mil euros de dívida interna.

Carlos Gomes Júnior espera que a comunidade internacional apoie financeiramente o país, sobretudo na reforma do sector de defesa e segurança, de forma a que o governo guineense possa canalizar mais recursos para o sector social e programas de desenvolvimento.
 

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