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Angola / Guiné-Bissau

Angola/Guiné-Bissau, bauxite, negócios, dólares

 Banco Privado Atlântico, de capitais angolanos, vai gerir 25 milhões de dólares da linha de crédito concedida por Angola à Guiné-Bissau.

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O presidente executivo do Banco Privado Atlântico, André Navarro, está em Bissau à frente de uma delegação, que vai definir os mecanismos de implementação da linha de crédito de 25 milhões de dólares, prometidos pelo governo angolano à Guiné-Bissau, para apoiar iniciativas de empresários dos dois países.

André Navarro, que está em representação do governo de Angola, afirmou que podem concorrer a esta linha de crédito, agentes económicos guineenses e angolanos com projectos a longo e médio prazo a implementar na Guiné-Bissau.

Angola, que perdoou em novembro último a dívida da Guiné-Bissau, calculada em 38,8 milhões de dólares, vai também apoiar com 12 milhões de dólares o orçamento geral do estado guineense.

Mas esta soma fica muito aquém dos 127,6 milhões de dólares que o governo de Carlos Gomes Júnior pediu a Angola, para assegurar a estabilidade social no país, condição indispensável para o sucesso dos investimentos.

Angola que está interessada nos recursos naturais da Guiné-Bissau, tem entre outros um projecto para prospecção e exploração de bauxite em Boé, no leste da Guiné-Bissau e para tal pretende desenvolver o Porto de Buba, um projecto orçado em 60 milhões de dólares.

01:24

Mussa Baldé, correspondente da RFI na Guiné-Bissau

 Em Angola o Banco Privado Atlântico foi lançado em 2006 por quadros superiores do sector financeiro bancário angolano, tendo como maiores accionistas a petrolífera estatal angolana Sonangol, com cerca de 20%, e a Global Pactum, uma sociedade também angolana, controlada por Stanley Ho e Jorge Ferro Ribeiro, da sociedade luso-chinesa de investimentos Geocapital.

O BPA abriu em agosto do ano passado em Portugal a sua sucursal Europa, que se juntou a outras instituições angolanas já a operar neste país, como o Banco Africano de Investimentos (BAI) e o BIC - Banco Internacional de Crédito. O BPA pretende agora expandir-se para o Brasil e a China.

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