Problemática dos Direitos Humanos volta ao enclave de Cabinda
A sociedade civil de Cabinda prepara, para o próximo sábado, uma manifestação contra “detenções arbitrárias” no enclave. A problemática dos Direitos Humanos volta assim a marcar a atualidade no enclave de Cabinda, rica em petróleo.
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Com o nosso correspondente em Luanda, Avelino Miguel
Depois da visita do Secretário de Estado para os Direitos Humanos, Bento Bembe, que não deixou de reconhecer a necessidade de melhorar o respeito dos mesmos na região, associações cívicas convocaram, para o próximo sábado, uma manifestação de protesto contra as prisões arbitrárias.
Segundo os ativistas dos Direitos Humanos, multiplicaram-se as prisões sem culpa formada em Cabinda. Durante a manifestação que pode aumentar a tensão em Cabinda, vai ser exigida a libertação dos ativistas de Direitos Humanos presos no enclave, entre os quais o advogado Francisco Luemba e o padre católico Raul Tati. As forças da ordem já reforçaram as medidas de segurança. Os ativistas já anunciaram que a manifestação sai à rua se este direito cívico for violado pelas autoridades, impedindo a realização da mesma.
Apesar do acordo de paz assinado entre o governo angolano e o Forum Cabindês para o Diálogo, persiste a guerra na região entre as forças governamentais e os grupos independentistas da FLEC.
A RFI ouviu Arquimedes Varimelo, advogado do Gabinete de pressão e apoio à presidência da Liga dos Direitos Humanos de Moçambique.
Arquimedes Varimelo, advogado do Gabinete de apoio à presidência da LDH moçambicana
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