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Baía de Guanabara/Rio 2016

Águas da Baía de Guanabara são "cristalinas", garante presidente do COB

Faltando dois anos para o início das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Nuzman, classificou como “cristalinas” as águas da Baía de Guanabara nesta segunda-feira (4). Desde sábado, a capital carioca recebe a Regata Internacional de Vela, durante a qual muitos atletas reclamaram da sujeira do local.

Ecobarcos recolhem lixo flutuante das águas da Baía de Guanabara.
Ecobarcos recolhem lixo flutuante das águas da Baía de Guanabara. Luiz Morier
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"Eu mesmo percorri as raias, acompanhado por representantes do COI (Comitê Olímpico Internacional), e fiquei impressionado, a água da Baía de Guanabara estava limpa. Conversei com federações internacionais, atletas, e todos estavam muito satisfeitos", declarou Nuzman.

Desde o início da regata internacional no Rio, os velejadores – muitos deles campeões olímpicos – relatam encontrar dejetos como sacos e garrafas plásticas, além de animais mortos, nas águas da baía. Pescadores locais afirmaram à Agência France Presse que quando chove a quantidade de lixo se multiplica.

“Se os Jogos Olímpicos acontecessem hoje, nós teríamos realmente um problema”, diz o velejador medalha de ouro na categoria 470 nas Olímpiadas de Londres, o australiano Mathew Belcher. Durante seu treinamento, ele diz ter se deparado com um cachorro morto boiando.

A secretaria de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, responsável pela limpeza do local, garante que não existe nenhum risco para a saúde dos atletas. As autoridades preveem tratar 80% dos esgotos que desembocam na Baía de Guanabara antes de 2016. Hoje, apenas 50% do volume seria tratado.

Laboratório antidoping

O Brasil deve inaugurar em setembro o novo laboratório antidoping e espera poder abrir o recredenciamento na Agência Mundial Antidoping (AMA), título que foi retirado do país um ano antes do início da Copa do Mundo de futebol. A decisão aconteceu devido à falta de qualidade das análises do laboratório anterior.

As análises brasileiras já haviam registrado problemas em 2012, quando o AMA suspendeu o credenciamento do local durante nove meses devido à incapacidade de realizar certos tipos de testes. De acordo com o secretário-executivo do Ministério dos Esportes, Luis Fernandes, em setembro, a situação do laboratório antidoping brasileiro será melhor do que a que havia em Londres, durante os últimos Jogos Olímpicos.
 

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