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Linha Direta

Congresso argentino examina acordo com Irã sobre ataque terrorista em Buenos Aires

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Em 18 julho de 1994, 85 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas com o ataque terrorista à Associação Mutual Israelense-Argentina em Buenos Aires. A Justiça argentina acredita que o governo do Irã estava por trás do atentado, um dos maiores já ocorridos na América Latina, e acusa oito iranianos de serem os mentores do ataque. O Congresso argentino começa a discutir nesta quarta-feira um acordo com o Irã que pretende reavaliar tudo o que foi investigado pela Justiça argentina sobre esse episódio. Neste programa, nosso correspondente em Buenos Aires, Márcio Resende, explica o que está em jogo nesse acordo e como ele deve funcionar. Segundo o jornalista, a comunidade judaica acredita que o acordo seja um instrumento para o Irã questionar tudo o que se investigou até hoje, invalidar todas as provas e anular as oito ordens de captura internacional emitidas pela Interpol em 2006, que incluem o atual Ministro da Defesa e o ex-presidente do Irã. Os legisladores da oposição acusam o governo de negociar a impunidade do Irã, mas o acordo dificilmente será rejeitado já que os partidários da presidente Cristina Kirchner são maioria no Congresso.

Homenagem às vítimas do atentado contra a Associação Mutual Israelense-Argentina em 1994; a Justiça argentina acusa o Irã de estar por trás do atentado.
Homenagem às vítimas do atentado contra a Associação Mutual Israelense-Argentina em 1994; a Justiça argentina acusa o Irã de estar por trás do atentado. REUTERS/Enrique Marcarian
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