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Argentina/Protesto

Saques em supermercados argentinos fazem pelo menos dois mortos

Pelo menos duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas durante a onda de saques em supermercados que tomou conta de várias cidades da Argentina desde quinta-feira. Os ataques começaram em Bariloche e chegaram até Rosário, principal polo agrícola e industrial do país.

Os saques começaram em supermercados de Bariloche na quinta-feira.
Os saques começaram em supermercados de Bariloche na quinta-feira. REUTERS/Trilcec Reyes
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A informação sobre as duas mortes e os dois feridos graves foi confirmada pelo representante da segurança de Rosário, Matias Drivet. “Uma das vítimas foi morta a tiros e a outra com uma arma branca durante os saques”, declarou o responsável durante uma entrevista coletiva transmitida pela televisão.

Os saques de supermercados começaram na quinta-feira em Bariloche, no oeste do país, antes de se espalharer por Resistencia, no nordeste, Rosário, no centro-oeste, além de Campana e Zarate, na província de Buenos Aires. Segundo as autoridades locais, a situação foi controlada em quase todo o território e apenas os protestos de Zarate persistem nessa sexta-feira.

O governo enviou 400 policiais até Bariloche. A população começou o protesto invadindo um supermercado da rede Chango Mas, que faz parte do grupo Wal-Mart, para roubar principalmente eletrodomésticos. Já em Buenos Aires centenas de militantes de esquerda bloquearam uma das principais avenidas da capital na quinta-feira para lembrar o 11º aniversário da queda do governo de Fernando de la Rua. Na época, a revolta popular que deixou 30 mortos.

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