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Crise/ OMC

OMC rebaixa projeções de crescimento para 2013

A crise da dívida na zona do euro continua deprimindo a economia mundial e levou a Organização Mundial do Comércio a rever para baixo suas projeções em 2012. A economia global só deve crescer 2,5% este ano, contra uma previsão anterior mais otimista, de 3,7%.A OMC também aposta num crescimento econômico menor do que o inicialmente previsto em 2013.

Diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, em coletiva de imprensa, em Roma, no dia 12/09. OMC reviu para baixo previsões para crescimento econômico em 2013.
Diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, em coletiva de imprensa, em Roma, no dia 12/09. OMC reviu para baixo previsões para crescimento econômico em 2013. REUTERS
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A expectativa de crescimento mundial no ano que vem caiu de 5,6 para 4,5%. “A principal razão da diminuição do crescimento, é, com certeza, a Europa”, afirmou o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy durante uma coletiva de imprensa em Singapura.

Além da crise da dívida na zona do euro, contribuem para esse quadro pessimista o comportamento ainda hesitante do mercado de trabalho nos Estados Unidos e a retração do crescimento na China, indica um comunicado da Organização Mundial do Comércio.

A OMC espera um crescimento de 1,5% das exportações dos países desenvolvidos, contra 2% nas previsões de abril. As exportações dos países em desenvolvimento devem crescer 3,5% e não 5,6% como previsto anteriormente.

Mas sem dúvida, o maior motivo de preocupação continua sendo a crise na zona do euro e os dolorosos ajustes fiscais feitos nos países periféricos do bloco. Lamy pede aos europeus que adotem medidas adicionais de estímulo à atividade econômica, lembrando que com a economia globalizada um choque numa região pode se propagar rapidamente a outras partes do mundo.

A organização precisa, no comunicado, que as previsões para 2013 contam com os resultados das últimas decisões de política monetária para evitar um colapso da zona do euro e com um compromisso dos Estados Unidos, antes do fim do ano, para evitar cortes orçamentários e altas de impostos no ano que vem.
 

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