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Rússia/Ucrânia

Rússia suspende fornecimento de gás à Ucrânia

A empresa russa Gazprom confirmou nesta quarta-feira (1) a interrupção do fornecimento de gás à Ucrânia, depois do anúncio da véspera de Kiev sobre a suspensão da compra de gás da Rússia após o fracasso das negociações sobre os preços.

A Rússia suspendeu hoje a entrega de gás natural à Rússia. Na foto, usina térmica Budennovskaya na cidade de Budennovsk na região de Stavropol, Rússia, 24 de junho de 2015.
A Rússia suspendeu hoje a entrega de gás natural à Rússia. Na foto, usina térmica Budennovskaya na cidade de Budennovsk na região de Stavropol, Rússia, 24 de junho de 2015. REUTERS/Eduard Korniyenko
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"A Ucrânia não pagou pelo fornecimento de gás para julho. A partir das 10h de 1° de julho, o fornecimento de gás da Gazprom para a Ucrânia foi cortado. A Gazprom não entregará mais gás à Ucrânia, independentemente do preço, sem o pagamento antecipado", afirma em um comunicado o presidente da Gazprom, Alexei Miller.

O corte do fornecimento não deve ameaçar a entrega de gás russo à União Europeia. Metade do gás para o bloco passa pelo território ucraniano. A empresa pública ucraniana Naftogaz prometeu na terça-feira que garantiria o trânsito do gás russo para os demais clientes europeus.

A Comissão Europeia também garantiu que o fornecimento não será afetado no próximo inverno, apesar da crise entre Ucrânia e Rússia. Segundo o comissário europeu de Energia, Maros Sefkovic, o fornecimento "não está em perigo" porque as reservas atuais de gás da Ucrânia podem ser complementadas com outros fornecedores diferentes da russa Gazprom. "Há um compromisso claro de ucranianos e russos para que o trânsito até a Europa continue de maneira fluente e ininterrupta", afirmou Sefkovic.

O acordo sobre o fornecimento de gás russo à Ucrânia expirou na terça-feira, sem um consenso a respeito dos preços com a Gazprom nas negociações celebradas em Viena.

A Gazprom e a Naftogaz têm problemas nas negociações desde que um governo pró-Ocidente chegou ao poder em Kiev em 2014, situação complicada pelo conflito no leste ucraniano, controlado por separatistas pró-Rússia.

(Com informações da AFP)

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