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Novas revelações sobre uso de IA contra palestinos em Gaza chocam a ONU

Dois meios de comunicação israelenses acusaram Israel de usar a inteligência artificial (IA) para identificar e atacar alvos em Gaza, causando um grande número de vítimas civis, acusações que provocaram uma forte reação do secretário-geral da ONU na sexta-feira (5).

Vista de edifícios na Faixa de Gaza arrasados por bombardeios israelenses em novembro de 2023 (ilustração).
Vista de edifícios na Faixa de Gaza arrasados por bombardeios israelenses em novembro de 2023 (ilustração). AP - Leo Correa
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"Estou profundamente perturbado com os relatos de que a campanha de bombardeio do exército israelense inclui inteligência artificial como ferramenta para identificar alvos, particularmente em áreas residenciais densamente povoadas, levando a um alto número de vítimas civis", disse Antonio Guterres à imprensa.

A investigação publicada pela +972 Magazine e pela Local Call descreve um programa do exército israelense chamado "Lavender", que usa IA para identificar alvos em Gaza, com uma certa margem de erro.

De acordo com esses meios de comunicação independentes, que se baseiam em seis "oficiais da inteligência israelense", o programa "desempenhou um papel central" durante as primeiras semanas do bombardeio israelense na Faixa de Gaza.

De acordo com eles, os militares "trataram o resultado da máquina de inteligência artificial 'como se fosse uma decisão humana [sobre os alvos a serem abatidos]'".

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