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Presidente da Autoridade Palestina nomeia economista como primeiro-ministro

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, nomeou o economista Mohammad Mustafa como novo primeiro-ministro, após a renúncia do governo anterior em 26 de fevereiro, anunciou na quinta-feira (14) a agência oficial Wafa.

Esta foto fornecida pelo Gabinete de Imprensa da Autoridade Palestina mostra o presidente palestino Mahmud Abbas (E) posando com o recém-nomeado primeiro-ministro palestino Mohammad Mustafa, em Ramallah, em 14 de março de 2024.
Esta foto fornecida pelo Gabinete de Imprensa da Autoridade Palestina mostra o presidente palestino Mahmud Abbas (E) posando com o recém-nomeado primeiro-ministro palestino Mohammad Mustafa, em Ramallah, em 14 de março de 2024. AFP - -
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Mustafa, 69 anos, antigo presidente do Fundo de Investimento da Palestina (PIF) e conselheiro de assuntos econômicos do Presidente Abbas, ocupou cargos importantes no Banco Mundial, em Washington, durante 15 anos.

Este funcionário público internacional toma posse em plena guerra entre Israel e o movimento islâmico palestino Hamas na Faixa de Gaza.

No final de fevereiro, o primeiro-ministro Mohammed Shtayyeh apresentou a demissão de seu governo, defendendo a necessidade de uma nova política tendo em conta “a nova realidade na Faixa de Gaza” e a “necessidade urgente de um consenso inter-palestino”.

Desde os confrontos de junho de 2007, a liderança palestina está dividida entre a Autoridade Palestina de Mahmoud Abbas, que exerce um poder limitado na Cisjordânia, território ocupado desde 1967 por Israel, enquanto o Hamas está no poder na devastada Faixa de Gaza.

Nos últimos meses, muitos palestinos criticaram o presidente Abbas, de 88 anos e eleito pela última vez em 2005, por sua “incapacidade” diante aos ataques israelenses na Faixa de Gaza.

A questão do papel da Autoridade Palestina quando a guerra terminar permanece em grande parte desconhecida, devido à sua influência limitada e à recusa do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de um futuro Estado palestino.

A guerra começou em 7 de outubro após um ataque do Hamas  a Israel, que provocou a morte de pelo menos 1.160 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Em retaliação, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e lançou uma vasta ofensiva militar na Faixa de Gaza que deixou mais de 31.300 mortos, a grande maioria civis. 

(Com AFP)

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