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Israel anuncia resgate de dois reféns do Hamas; operação deixa mais de cem mortos

Israel anunciou nesta segunda-feira (12) que libertou dois reféns mantidos pelo Hamas em Rafah, o mais recente alvo de sua ofensiva na Faixa de Gaza. A libertação foi parte de uma operação noturna da polícia e do Exército israelense que deixou mais de cem mortos, de acordo com o Hamas, que controla o território palestino desde 2007. 

Palestinos passam diante de prédio residencial destruí por ataques aéreos em Rafah, sul da Faixa de Gaza, no domingo (11)>
Palestinos passam diante de prédio residencial destruí por ataques aéreos em Rafah, sul da Faixa de Gaza, no domingo (11)> © Hatem Ali / AP
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Na operação em Rafah foram libertados Fernando Simon Marman, de 60 anos, e Louis Har, de 70. Israel alegou que os ataques não faziam parte do lançamento de uma ofensiva, mas visava apenas resgatar os dois reféns sequestrados em 7 de outubro durante o ataque do Hamas no sul de Israel, que deu início à guerra que completou quatro meses.

Segundo o porta-voz do Exército israelense, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e outras autoridades, monitoraram a operação a partir de uma sala de controle. Em um comunicado, ele disse que houve um "tiroteio" e ataques da força aérea, além da morte de "terroristas" e soldados israelenses.

Rafah se tornou o último refúgio para os palestinos  na fronteira fechada com o Egito, onde 1,4 milhão de pessoas estão amontoadas, de acordo com a ONU. A grande maioria delas integra a população civil que fugiu do conflito.

Um dirigente do movimento islâmico palestino disse no final de semana que qualquer operação de Israel em Rafah, no extremo sul do território, “ameaçaria” as negociações para a libertar reféns em troca de prisioneiros palestinos.

Economia palestina devastada

A guerra entre Israel e o Hamas "devastou" a economia palestina na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza, declarou neste domingo (11) a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, observando que apenas uma "paz duradoura" melhoraria as perspectivas.

"As perspectivas desastrosas para a economia palestina pioram à medida que o conflito continua", disse Kristalina Georgieva em uma cúpula em Dubai. "Somente uma paz duradoura e uma solução política mudarão fundamentalmente a situação", estimou.

"Em nível econômico, o impacto do conflito foi devastador", acrescentou Georgieva. Apesar dos esforços internacionais para alcançar um cessar-fogo, a guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada em 7 de outubro com o ataque sem precedentes do grupo islamista palestino em solo israelense, continua se intensificando.

Com informações da AFP

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