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Ucrânia concentra "interesses imperiais" não apenas da Rússia, afirma papa Francisco

A Ucrânia concentra "interesses imperiais" e "não apenas do Império Russo", afirmou o papa Francisco em entrevista à televisão pública suíça, cujos trechos foram publicados nesta sexta-feira (10).

"Em pouco mais de cem anos houve três guerras mundiais: 1914-18, 1939-45, e esta, que é uma guerra mundial", declarou o papa Francisco. Na foto, o sumo pontífice durante a celebração de uma missa no Vaticano, em 22 de novembro de 2020.
"Em pouco mais de cem anos houve três guerras mundiais: 1914-18, 1939-45, e esta, que é uma guerra mundial", declarou o papa Francisco. Na foto, o sumo pontífice durante a celebração de uma missa no Vaticano, em 22 de novembro de 2020. © VINCENZO PINTO / AFP
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Existem na Ucrânia "interesses imperiais, não só do império russo, mas dos impérios de outras partes. É próprio de um império colocar as nações em segundo plano", declarou em italiano o sumo pontífice em entrevista à televisão suíça RSI.

"Em pouco mais de cem anos houve três guerras mundiais: 1914-18, 1939-45, e esta, que é uma guerra mundial. O conflito começou aos poucos e agora ninguém pode dizer que não é uma guerra mundial", ele acrescentou, de acordo com a transcrição parcial da entrevista disponível no site do RSI. A versão completa será divulgada no domingo (12).

"As grandes potências estão todas ligadas. E o campo de batalha é a Ucrânia. Todo mundo está lutando lá", acrescentou o papa argentino de 86 anos, cujo pontificado completará dez anos na próxima segunda-feira (13).

Guerra "absurda e cruel"

Jorge Bergoglio multiplicou os apelos à paz na Ucrânia desde a invasão russa em fevereiro de 2022, condenando veementemente uma guerra "absurda e cruel".

Apesar das propostas de mediação, a diplomacia da Santa Sé não conseguiu se impor sobre o conflito na Ucrânia. O próprio papa havia considerado ir a Kiev e a Moscou, um projeto que até agora não está em vias de realização.

Em outubro passado, Francisco pediu que o mundo aprenda com a história, se referindo às ameaças de guerra nuclear na Ucrânia. Em uma cerimônia no Vaticano, ele defendeu o caminho da paz.

(Com informações da AFP)

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