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Israel/Palestina

Israel deve libertar 26 presos palestinos nesta terça-feira

A libertação, a terceira em seis meses, é um gesto de boa vontade que faz parte das atuais negociações entre israelenses e palestinos que começaram em julho graças aos esforços pessoais do secretário de Estado americano, John Kerry, que chega no dia primeiro de janeiro a Israel pela décima vez em cinco meses. Todos cumprem pena há mais de 20 anos por terrorismo.

Israel deve libertar 26 presos palestinos nas primeiras horas desta terça-feira, 31 de dezembro de 2013.
Israel deve libertar 26 presos palestinos nas primeiras horas desta terça-feira, 31 de dezembro de 2013. REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
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Daniela Kresch, correspondente da RFI em Tel-Aviv

Todos os detidos cumprem pena há mais de 20 anos por terrorismo. Desta vez, ele tem a intenção de reunir cara a cara o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o presidente palestino Mahmoud Abbas, que não se encontram desde 2010.

A ideia é desbloquear o processo de paz, que enfrenta obstáculos -o principal deles é que Israel mantém seu programa de assentamentos nos territórios ocupados.

 Ao mesmo tempo em que a anunciou a libertação de presos, uma comissão de assuntos legislativos do governo aprovou a construção de mais 1.400 casa em assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Além disso, um comitê do Parlamento israelense também aprovou, ontem, a anexação do Vale do Rio Jordão, na Cisjordânia, área adjacente ao famoso rio que também está sendo negociada no atual processo de paz.F

oi mais um ato simbólico iniciado por uma parlamentar de extrema-direita, já que a ministra da Justiça de Israel, Tzipi Livni, disse que não vai deixar a moção ser votada pela assembleia do Parlamento.

Do lado palestino, as dificuldades ficam por conta do que os israelenses chamam de "intransigência" nas negociações e da escalada na violência contra militares e civis israelenses na Cisjordânia e na fronteira com a Faixa de Gaza.

Tudo isso diminui a esperança de um acordo. Segundo todas as pesquisas de opinião, a maioria dos palestinos e dos israelenses não acredita que a paz será alcançada em 2014.
 

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