Combates permanecem na Síria e destroem minarete de mesquita histórica
O Exército sírio retomou o controle da cidade de Otaiba, a leste de Damasco, considerada um ponto estratégico para o abastecimento de armas aos rebeldes. Combates também permanecem na periferia da capital, Damasco, e em outras cidades do país. No norte do país, na região de Aleppo, os rebeldes tentam conquistar o aeroporto militar de Mingh, numa ofensiva que já deixou dezenas de mortos.
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Bombardeios orquestrados pelo regime do presidente Bashar al-Assad foram registrados em Idleb, Raqa, Hassaké, Deraa, Mouadamiya al-Cham e Daraya, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
A guerra civil tem arrasado joias do patrimônio histórico. Nessa quarta-feira, o minarete da grande mesquita de Aleppo desabou, atingido por disparos de artilharia. Forças oficiais e rebeldes acusam-se mutuamente pela destruição desse edifício, classificado no patrimônio mundial da Unesco.
A coalizão da oposição fala em crime contra a civilização. Um militante opositor afirmou à agência de notícias France Press ter visto um tanque do Exército sírio atirar na direção da torre da mesquita, que anuncia diariamente aos fiéis muçulmanos o início das orações.
A rede de televisão do Estado indicou que combatentes da Frente jihadista Al-Nusra "explodiram o minarete da mesquita de Aleppo e depois filmaram (...) para, em seguida, atribuir (a destruição) ao Exército sírio". Veja imagens do local, divulgadas nesta manhã e exibidas no canal francês France 24.
A mesquita dos Omíadas está situada na Cidade Velha de Aleppo. No dia 28 de fevereiro, os rebeldes se apoderaram dessa mesquita construída no século VIII, e depois reconstruída no século XIII. Também conhecido como Grande Mesquita de Aleppo, o local já havia sofrido importantes danos em 2012 após combates entre rebeldes e soldados.
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