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Síria/Conflito

Oposição síria pede fim dos ataques do Hezbollah contra Síria

A oposição síria pediu nesta terça-feira, 16 de abril de 2013, ao governo do Líbano para reforçar a vigilância nas fronteiras com o objetivo de evitar que o movimento xiita radical Hezbollah lance ataques contra a Síria. Também hoje, o presidente Bashar al-Assad anunciou uma nova anistia geral no país.

Explosão de carro-bomba em Deir al-Zor, 15 de abril de 2013.
Explosão de carro-bomba em Deir al-Zor, 15 de abril de 2013. REUTERS/ Khalil Ashawi
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A Coalizão Nacional síria, o principal grupo de oposição ao regime de Bashar al-Assad, quer que o governo libanês vigie as fronteiras para acabar com os ataques do Hezbollah contra localidades controladas pelos rebeldes na Síria. O comunicado publicado hoje diz que a ação do governo do Líbano é necessária “para proteger civis inocentes na fronteira sírio-libanesa”.

A oposição síria já havia, no passado, acusado o Hezbollah de combater ao lado das forças leais ao regime de Bashar al-Assad, aliado do movimento xiita libanês. Em fevereiro, o Exército Sírio Livre chegou a ameaçar bombardear as forças do Hezbollah que atacam o território sírio.

Anistia

O presidente Bashar al-Assad anunciou na manhã de hoje uma nova anistia geral. Os prisioneiros condenados à morte desde o início da revolução terão a pena transformada em prisão perpétua com trabalhos forçados. Os condenados por integrar uma organização terrorista terão suas penas reduzidas em ¾. Os desertores ou pessoas que entregarem suas armas às autoridades em 30 dias serão agraciados.

Mas alguns crimes, como contrabando, tráfico de drogas, não serão beneficiados. Quem se recusou a servir o exército sírio também não será anistiado. A anistia foi anunciada na véspera do aniversário da Independência da Síria, comemorado no dia 17 de abril.

Bashar al-Assad decretou várias anistias desde o início da revolta contra seu regime, em março de 2011. Mas segundo ONGs de direitos humanos milhares de prisioneiros continuam lotando os centros de detenção do país.

Os combates entre forças fiéis a Assad e insurgentes continuam violentos, com 22 mortos nessa segunda-feira, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

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