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Ramadã/ islamismo

Ramadã começa na França e em outros países

Começa nesta segunda-feira o ramadã, o mês sagrado de jejum para os muçulmanos, em diversos país árabes e ocidentais, entre eles a França. Pesquisas realizadas na França - o país europeu que mais abriga seguidores do Islã - indicam que, nos últimos anos, a prática está sendo cada vez mais adotada, especialmente entre os mais jovens.

Muçulmanos rezam em uma mesquita de Manila, Filipinas, neste primeiro dia de ramadã.
Muçulmanos rezam em uma mesquita de Manila, Filipinas, neste primeiro dia de ramadã. REUTERS/Romeo Ranoco
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No país, data foi fixada pelo Conselho Francês do Culto Muçulmano a partir da observação da lua. As últimas estatísticas apontam que 71% dos mais de cinco milhões de muçulmanos da França respeitam o ramadã e começaram, a partir de hoje, um mês destinado ao jejum, às rezas e a se dedicar ao próximo. Neste ano, o jejum muçulmano apoia as organizações mobilizadas contra a fome no nordeste africano, que afeta milhões de pessoas na Somália, Etiópia, Djibouti e Eritreia.

O ramadã impõe uma disciplina rigorosa, especialmente para os que devem conciliar trabalho e dieta: jejum do nascer ao pôr do Sol, particularmente penoso durante o verão, quando o sol se põe entre às 21h e às 22h no hemisfério norte. Muitas empresas adaptam os horários de trabalho dos funcionários para que as tarefas não sejam tão duras – sobretudo em jejum -, como é o caso dos trabalhadores em obras que respeitam o ramadã.

A proporção dos praticantes é quase igual entre homens e mulheres. Os jovens entre 18 e 24 anos e as pessoas com mais de 55 anos são as duas categorias de idade que mais seguem o mês sagrado.

Este é o primeiro ramadã depois das revoltas árabes e durante os conflitos civis na Líbia e na Síria.

 

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