Estados Unidos admitem impasse da OTAN na Líbia
Os Estados Unidos estimam que a OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte, chegou a um impasse na Líbia. A aliança multiplicou os ataques nos últimos dias, tendo como alvo principal a residência de Mouammar Kadhafi, na capital Trípoli de 200 mil habitantes, e sedes de comandos militares. Os rebeldes líbios apoiados pela organização tentam, sem sucesso, se aproximar da cidade.
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Na sexta-feira, um retrato gigante do ditador foi estendido na praça Verde, no centro de Trípoli, como forma de provocação e afirmação da supremacia de Kadhafi, que se nega a abandonar o país que governa por mais de 40 anos.
Desde março, as forças da OTAN já realizaram 6 185 ataques aéreos e apesar de otimistas a longo prazo, estão longe de dominarem militarmente a situação no país.
O ministro francês de relações exteriores, Alain Juppé, declarou na última semana que Kadhafi poderia permanecer na Líbia se concordar em se afastar da vida política. A posição da França é contraditória a defendida pelo governo britânico e americano. Os ocidentais continuam evasivos em relação ao destino do líder líbio e tentam facilitar uma saída diplomática para uma guerra que se tornou onerosa.
Em Londres, nessa segunda-feira Juppé e o chefe da diplomacia britânica, William Hague, tentaram dissipar o mal-entendido alegando uma visão única.
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