A maior parte do mundo muçulmano celebra o fim do Ramadã, o nono mês do calendário lunar adotado pelo Islã, nesta quinta-feira. A Eid-al-Fitr, que quer dizer literalmente "Celebração do fim do jejum", marca a conclusão desse mês considerado como sagrado e o início do mês Shawwal.
Durante os 29 a 30 do dias de duração do Ramadã, os muçulmanos ficam sem comer, beber ou ter relações sexuais da alvora até o por do sol. A prática é um dos cinco pilares da religião e também seu ritual mais seguido.
A segunda mais importante data islâmica é festejada nesta quinta-feira em diversos países, desde a Arábia Saudita, passando pelo Catar, Iraque, Líbano, Egito, Argélia, Sudão, Malásia, Indonésia até a França, país que abriga a maior comunidade muçulmana fora de um país islâmico.
A estimativa é que 20% dos muçulmanos da França sejam praticantes, enquanto a taxa registrada entre os católicos gira em torno de 10%. O Ramadã é respeitado pela grande maioria, cerca de 80% dos muçulmanos do país.
Em entrevista à RFI, Mhammed Henniche, vice-presidente do Conselho Regional do Culto Muçulmano da Região de Île de France, e Samir Amghar, sociólogo do Instituto de Estudos do Islã e das Sociedades do Mundo Muçulmano (IISMM), em Paris, falam sobre o Islã na França, seu grau de adesão e de rejeição
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