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Reportagem

Extremistas isolados são desafio para serviços de prevenção ao terrorismo

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O assassinato de um militar em plena luz do dia em Londres chocou o Reino Unido nesta semana e, apenas um mês após o atentado na maratona de Boston, levantou a questão sobre a ação dos chamados "lobos-solitários".

Um dos homens que mataram um militar a facadas em Londres pediu para ser filmado após a ação.
Um dos homens que mataram um militar a facadas em Londres pediu para ser filmado após a ação. Reuters
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Estes extremistas planejam sozinhos os seus ataques, em ações muito difíceis de serem detectadas pelos serviços secretos. Além de Londres e Boston, também foi o caso de Mohamed Merah, o francês que no ano passado matou sete pessoas em três ataques distintos.

Para o consultor em segurança André Luís Woloszyn, este tipo de ação foi o que restou para os terroristas, depois que o cerco às organizações internacionais inibiu ações de grande porte nos países desenvolvidos.

Os especialistas concordam que a prevenção a atos isolados é uma tarefa quase impossível. Para Marcus Reis, da National Defense University, as diferentes formas de disuasão do extremismo deveriam ser a aposta dos países para combater este tipo de crime.

Nesta quinta-feira, o presidente americano, Barack Obama, declarou que quer reavaliar o uso de aviões teleguiados para eliminar terroristas no Oriente Médio, e se mantém determinado a fechar a controversa prisão de Guantánamo. Obama ainda disse que "a guerra contra o terrorismo não pode ser perpétua", em um discurso visto como uma quebra da linha seguida pelos governos americanos desde o 11 de Setembro. O pesquisador britânico Kai Enno Lehmann, da USP, acha que um plano eficaz contra o terrorismo precisa respeitar as liberdades individuais.
 

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