Primeiro-ministro japonês promove reforma ministerial
O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda promoveu uma ampla reforma ministerial, tendo em vista as eleições legislativas antecipadas e em um contexto de crise diplomática com a China. Yoshihiko Noda anunciou na segunda-feira o remanejamento de seu governo que agora conta com 18 membros.
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Como exige o protocolo, todo o gabinete pediu demissão e na sequência, Noda nomeou a nova equipe de governo que conta com oito membros do antigo gabinete e 10 novos nomes. Eles pertencem ao Partido Democrata do Japão PDJ, de centro esquerda, presidido por Noda, com exceção do ministro Defesa, Satoshi Morimoto, independente, e do ministro responsável pela Reforma Postal, Mikio Shimoji, que dirige o Partido do Povo (NPP, nacionalista).
O objetivo de Yoshihiko Noda com essa ampla reforma ministerial é recuperar sua popularidade, em queda livre, desde a adoção de uma lei prevendo aumento do imposto sobre o consumo. Em troca da aprovação da lei, o premiê prometeu convocar eleições antecipadas, mas a data ainda não foi definida.
O deputado Koriki Jojima, que trabalhou nos bastidores para a nova lei, assume o Ministério das Finanças em substituição a Jun Azumi. Já o chanceler Koichiro Gemba mantém o cargo num momento de tensão entre Tóquio e Pequim pela disputa de um conjunto de ilhas no mar do Leste da China.
O Japão, terceira maior economia do mundo, esta à beira da recessão e abalado pela desaceleração global e o iene forte.
Noda, que assumiu o cargo em setembro de 2011 como terceiro primeiro-ministro dos democratas em três anos, já tinha mudado a formação do gabinete duas vezes antes.
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