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Mali

Milhares pedem armas no Mali para combater radicais no norte

Cerca de dois mil malineses, a maioria do norte do país, organizaram nesta quarta-feira, em Bamako (sudoeste do Mali), uma mobilização para pedir armas a fim de “liberar” a vasta região ocupada há mais de três meses por grupos armados sob comando de radicais islâmicos.

Milicias do grupo islâmico Ansar Dine tomaram o controle da região norte do Mali.
Milicias do grupo islâmico Ansar Dine tomaram o controle da região norte do Mali. REUTERS/Adama Diarra/Files
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Cerca de dois mil malineses, a maioria do norte do país, organizaram nesta quarta-feira, em Bamako (sudoeste do Mali), uma mobilização para pedir armas a fim de “liberar” a vasta região ocupada há mais de três meses por grupos armados sob comando de radicais islâmicos.

“Queremos armas para liberar o norte!” entoavam vários manifestantes sob chuva na Praça da Independência, no centro da capital. “Se o exército não quer fazer a guerra, que nos dê armas para libertar nossas terras”, declarou Oumar Maiga, representante dos jovens de um grupo de malineses do norte.

O deputado Nock Ag Attia, uma das personalidades presentes na manifestação, afirmou que sua etnia, a dos tuaregues, assim como outras tribos, não aprovam as ações de grupos islâmicos ligados à rede Al-Qaida.

O Mali está mergulhado em uma crise política após um golpe de Estado que derrubou no último dia 22 de março o presidente Amadou Toumani Touré, acelerando a tomada da região norte por diversos grupos armados, como o Movimento Nacional de Liberação, o Ansar Dine (Defensores do Islã), Al-Qaida do Magreb Islâmico (Aqmi) e o Movimento pela Unidade e pelo Jihad na África do Oeste (Mujao).

As autoridades de transição, instaladas no poder após o recuo dos golpistas, não conseguiram deter a ocupação.
 

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