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UE/Crise

Acordo sobre o aumento do fundo de resgate europeu deve ser aprovado em Copenhague

O Eurogrupo, que reúne os ministros das Finanças da zona do euro, debate nesta sexta-feira em Copenhague   o aumento dos fundos de resgate do bloco. A Comissão Europeia defende uma proposta de 940 bilhões de euros, apesar da oposição de alguns países.

O comissário para Assuntos Econômicos da União Europeia,  Olli Rehn , em coletiva de imprensa.
O comissário para Assuntos Econômicos da União Europeia, Olli Rehn , em coletiva de imprensa. REUTERS/Francois Lenoir
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Para o euro sobreviver, o quanto será preciso aumentar os fundos de resgate do bloco? Essa pergunta deverá ser respondida pelos ministros das Finanças do Eurogrupo, reunidos na capital da Dinamarca. A Comissão Europeia vai defender uma proposta de 940 bilhões de euros. O comissário para Assuntos Econômicos do bloco, Olli Rehn, disse estar confiante na aprovação de “um acordo que contenha de vez os contágios e acalme os mercados”.

Em Copenhague, os ministros vão discutir a possibilidade de combinar, temporariamente, o atual Fundo Europeu de Estabilização Financeira, que expira em maio, e o futuro Mecanismo Europeu de Estabilidade. A idéia é que os dois mecanismos funcionem juntos durante um ano.

Há indícios de que os governos aprovem uma opção considerada de médio alcance que permitiria que os 440 bilhões de euros do Fundo Europeu de Estabilização Financeira possam estar disponíveis quando o novo mecanismo entrar em vigor, em julho. E este segundo fundo, disponibilizaria 500 bilhões de euros.

Recentemente, a Alemanha cedeu às pressões internacionais e permitiu o aumento do fundo de resgate para evitar que a crise da dívida soberana chegue ao coração da zona do euro. A chanceler alemã, Angela Merkel, vinha resistindo aceitar que os 200 bilhões de euros que o Fundo de Estabilidade tinha previsto para emprestar a Portugal, Grécia e Irlanda até 2014 permanecesse em paralelo com o novo Mecanismo Europeu de Estabilidade.

No sábado, o destaque da reunião será a posição comum do bloco europeu em relação aos desafios da economia mundial. Esta posição será levada ao encontro do G20, no próximo mês, em Washington.
 

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