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França/desemprego

Desemprego cresce na França e atinge nível mais alto desde 1999

O desemprego na França sofreu aumento em fevereiro pelo décimo mês consecutivo e atingiu seu mais alto nível desde outubro de 1999. Os números foram divulgados nesta segunda-feira à noite pelo Ministério do Trabalho francês e o Pole Emploi, a agência francesa de emprego.

Pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho francês e o Pole Emploi, a agência francesa de emprego, mostra que o desemprego cresceu pelo décimo mês consecutivo no país.
Pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho francês e o Pole Emploi, a agência francesa de emprego, mostra que o desemprego cresceu pelo décimo mês consecutivo no país. Reuters/Jean-Paul Pelissier
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A quantidade de desempregados do tipo A, aqueles que nunca exerceram nenhuma atividade teve uma alta de 0,2%: o que representa 6 mil e 200 novos desempregados neste grupo. Já nas categorias B e C, que concernem as pessoas que exercem uma atividade reduzida, há 20 mil e 400 desempregados a mais que no mês de janeiro: o que representa um aumento de 0,5%. Segundo este mesmo relatório, a França tem hoje mais de 4 milhões e 500 mil desempregados das classes A, B e C.

Os números também variam de acordo com a faixa etária. Para a categoria A, a faixa etária a partir dos 50 anos foi a única que aumentou em fevereiro: teve alta de 1,4%. Analisando as três categorias juntas, as três faixas etárias tiveram alta no índice de desemprego. 0,3% para os franceses com menos de 25 anos; 0,2% para a faixa etária de 25 a 49 anos e 1,3% para a faixa etária a partir dos 50 anos.

Esses números são os últimos publicados sobre o desemprego antes do primeiro turno das eleições presidenciais francesas, que acontecem no dia 22 de abril. Os números sobre o desemprego na França março serão divulgados no dia 26 de abril.

Pessimismo do trabalhador

Uma outra pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo instituto Opinion Way denotam o pessimismo do trabalhador francês em relação ao futuro do mercado de trabalho no país.

A enquete apontou que 73% dos franceses aceitariam trabalhar mais para salvar seu emprego. Diante dos riscos do desemprego, 82% dos franceses passariam por uma formação para se aprimorar. Além disso, 75% dos entrevistados também afirmaram que aceitariam trocar de função em sua empresa para se manterem empregados.
 

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