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Emergentes/Crise

FMI quer que emergentes mudem modelo de crescimento

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu, na quinta-feira, para os países emergentes, que deixem que suas moedas se valorizem ou mudem de modelo de crescimento econômico, diante da crise da dívida na Europa.

Christine Lagarde, diretora do FMI, participa de conferência em Pequim, nesta quinta-feira.
Christine Lagarde, diretora do FMI, participa de conferência em Pequim, nesta quinta-feira. REUTERS/Petar Kujundzic
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“Os mercados emergentes e os grandes mercados emergentes, em particular, têm que reorientar seus modelos de crescimento ou deixar suas moedas se valorizarem de maneira apropriada”, declarou Lagarde em uma conferência de imprensa, em Pequim.

Os principais parceiros econômicos da China consideram que o yuan está desvalorizado e que isso contribui fortemente para o colossal excedente acumulado pela China, cujas reservas de câmbio ultrapassavam, no fim de setembro, 3.200 bilhões de dólares.

A China quer reorientar seu modelo de crescimento, atualmente muito dependente de investimentos e de exportações, e dar mais espaço ao consumo interno.

“A situação da economia mundial só pode melhorar se existir um nível de cooperação apropriado entre todos os atores”, ela também disse que encontrou em Pequim o primeiro-ministro Wen Jiabao e o diretor do banco central chinês, Zhou Xiaochuan.

A diretora-gerente do FMI foi consultar Pequim sobre as condições de sua participação nos novos instrumentos do Fundo Europeu de Solidariedade Financeira (FESF), para reforçar a capacidade de resposta da zona do euro diante da crise da dívida.
 

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