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Bancos/Crise

China apóia ação de BCs para tirar bancos europeus da crise

A China afirmou nessa sexta-feira que apóia os esforços na zona do euro para resolver a crise e que espera que outros países sigam o exemplo dos Bancos Centrais, que se mobilizaram, na quinta-feira, em uma ação conjunta para garantir liquidez a instituições financeiras europeias.

O banco fracês Société Générale que teve sua nota rebaixada pela Agência Moody's.
O banco fracês Société Générale que teve sua nota rebaixada pela Agência Moody's. Reuters
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O Banco Central Europeu, a Reserva Federal Americana (FED), os Bancos da Inglaterra, do Japão e da Suíça decidiram injetar bilhões de dólares nas instituições financeiras europeias, pelo menos até o final do ano, para reduzir a pressão sobre os bancos europeus, que temendo um colapso da Grécia e da zona do euro já não estão mais fazendo empréstimos entre si.

“Nós apoiamos a zona do euro em seus esforços para enfrentar a crise da dívida”, acrescentou Jiang Yu, porta-voz do ministro chinês de Relações Exteriores.

Em tempos normais, os bancos europeus buscam dólares do mercado americano, mas com a crise, a liquidez evaporou. A ação coordenada dos Bancos Centrais deu novo fôlego à moeda única europeia, que resiste diante do dólar e é comercializada nessa sexta a 1,3863 dólar.

As bolsas de valores reagem bem nesta sexta-feira ao anúncio de uma ação coordenada dos principais bancos centrais do planeta para ajudar a zona do euro a controlar a crise das dívidas públicas, que ameaça se transformar numa crise sistêmica de crédito. A bolsa de Tóquio fechou em forte alta hoje, ganhando 2,25%. Na Europa, os mercados também operam em alta.
 

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