Dez anos depois do 11 de setembro, especialistas acreditam que o atentado terrorista ocorrido nos Estados Unidos tenha piorado a imagem do islã na França, mesmo se os franceses já haviam experimentado antes a experiência em seu próprio território.A França abriga a maior população muçulmana fora dos países árabes, ao todo 6 milhões, de acordo com o Ministério do Interior. O uso de símbolos religiosos acaba sendo interpretado como um sinal de não integração à república laica. O Coletivo Contra a Islamofobia na França, CCIF, indica um aumento da discriminação em 2010 contra indivíduos e instituições islâmicas. A RFI conversou com Gabriel Martinez-Gros, historiador do Islã e professor na Universidade de Paris X – Nanterre, com Azadeh Kian, socióloga franco-iraniana, da Universidade Diderot-Paris VII e ainda com Franck Fregosi, pesquisador da Universidade Sciences Po Aix, autor do livro “O islamismo na laicidade”, e Soraya Ismaili, diretora cultural do Instituto de Cultura Árabe, para falar da imagem do islã no país, após os ataques em solo americano.
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