Acessar o conteúdo principal
Morte de Osama Bin Laden

França reforça medidas de segurança após a morte de Bin Laden

As autoridades francesas decidiram reforçar as medidas de segurança após a morte de Osama Bin Laden. Vários paises também aumentaram o nível de alerta para prevenir os riscos de atentados. Os Estados Unidos fecharam para o público, até nova ordem, os consulados e a embaixada americana em Islamabad, no Paquistão.

Vários países entre eles a França, reforçam segurança depois de morte de Bin Laden.
Vários países entre eles a França, reforçam segurança depois de morte de Bin Laden. Reuters
Publicidade

Após a morte de Bin Laden, a França decidiu reforçar a segurança de suas embaixadas em países considerados sensíveis, como no continente africano, onde atuam grupos ligados à rede terrorista Al Qaeda. A decisão do primeiro-ministro François Fillon também visa as escolas francesas no estrangeiro. Ele insistiu para que os franceses não viajem à países considerados perigosos e desaconselhados pelo ministério das Relações Exteriores. O Marrocos, palco do atentado da última quinta-feira, 28 de março, que matou 8 franceses, encabeça a lista.

Quanto à ameaça de atentados em território francês, o primeiro-ministro ressaltou que o sistema de alerta no país já está quase no nível máximo e por enquanto não será alterado. Mas os serviços de informação e segurança franceses receberam ordem para redobrar a vigilância. Em entrevista à televisão francesa, Fillon, saudou a morte do chefe da rede Al Qaeda, mas disse que isso não significa o fim da guerra contra o terrorismo. Quatro mil soldados franceses estão mobilizados no Afeganistão e a morte de Bin Laden relança o debate sobre a participação francesa nessa guerra. O deputado socialista Jean-Michel Boucheron estima que o principal objetivo da guerra no Afeganistão desapareceu com a morte do líder da Al Qaeda.

Outros países

Os Estados Unidos fecharam para o público, até nova ordem, os consulados e a embaixada americana em Islamabad, no Paquistão. A medida foi tomada para preservar a segurança do público, informou o porta-voz da embaixada. O governo norte-americano também lançou avisos de segurança a seus cidadãos no mundo inteiro. O diretor da Cia, Leon Panetta, está convencido de que a rede terrorista tentará vingar a morte de seu líder.

Londres também pediu às embaixadas britânicas no mundo todo para aumentar sua vigilância. A Austrália acredita que representações ocidentais no Paquistão serão alvo de atentados. Para a Interpol, a polícia internacional, o risco de ataques é alto.

A China, último grande país a reagir à morte de Osama Bin Laden, disse que o desaparecimento do líder da Al Qaeda marca uma virada positiva na luta contra o terrorismo. Pequim pediu o reforço da cooperação internacional. O Conselho de Segurança da ONU e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, saudaram a morte de Bin Laden.

Golfo

Nenhuma das seis nações que formam o conselho de cooperação do Golfo felicitou Barack Obama pela morte do chefe da Al Qaeda. A Arábia Saudita, país onde Ben Laden nasceu, preferiu não criar polêmica e divulgou, por meio da agência de notícias oficial, uma nota na qual diz apenas que espera que o episódio possa ajudar na luta contra o terrorismo. Muitos paises da região preferiram guardar o silêncio e não emitiram comunicados oficiais sobre o assunto.

01:12

Karina Hermesindo, correspondente da RFI em Abu Dhabi

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.