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Alívio e vigilância reforçada após a morte de Bin Laden

A morte de Osama Bin Laden está estampada na primeira página de todos os jornais franceses desta terça-feira. Todos os jornais trazem suplementos especiais com detalhes sobre a vida do inimigo número 1 dos Estados Unidos, idealizador dos atentados de 11 de setembro, e sobre a operação americana que matou o líder da Al Qaeda, após dez anos de buscas intensas.

O jornal Libération publica um suplemento especial sobre o pós-Bin Laden
O jornal Libération publica um suplemento especial sobre o pós-Bin Laden liberation.fr
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O fim de Bin Laden é uma grande vitória para os Estados Unidos e um sucesso pessoal para Barack Obama escreve o Le Figaro. Para o jornal conservador, a espontaneidade das grandes manifestações nos Estados Unidos para festejar a morte do terrorista mais procurado do planeta mostra que o povo americano começa finalmente a superar o trauma do 11 de setembro. Mas a morte de Bin Laden não significa o fim do terrorismo internacional, alerta o Figaro.

O mesmo alerta é feito pelo católico La Croix. O jornal lembra que os movimentos radicais islâmicos que pregam a guerra santa sempre tiveram uma grande autonomia. O La Croix aconselha os países ocidentais a apoiar os movimentos de revolta pró-democracia no mundo árabe, "arma muito mais eficaz para combater o terrorismo".

Fim de um terrorista, anuncia o L'Humanité, que faz o perfil de Bin Landen. O jornal comunista lembra que o riquíssimo saudita, morreu sem revelar os segredos de sua longa carreira duvidosa. L'Humanité lembra que Bin Laden, morto por uma operação americana no domingo em um mansão no Paquistão, foi agente secreto da CIA contra o soviéticos, antes de se virar contra seus instrutores, fundar a Al Qaeda e se transformar no autor dos atentados de 11 de setembro.

Libération publica um suplemento especial sobre o pós-Bin Laden. O jornal faz uma análise histórica lembrando que o século 21 começou tragicamente com os atentados contras as torres gêmeas de Nova York. Vieram em seguida dez anos de guerras durante os quais a administração Bush optou por desrespeitar regras democráticas nessa luta contra o terrorismo. A morte de Bin Laden fecha parênteses, encerrando esse período que deixou marcas profundas.

Até o econômico Les Echos destaca em sua primeira página a morte do líder da Al Qaeda. O jornal informa que após a notícia e o medo de novos atentados, o dólar caiu e o preço do barril do petróleo atingiu um nível recorde desde setembro de 2008.

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