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França/Sequestro

Ex-refém francês que fugiu do cativeiro na Nigéria chegou a Paris

O ex-refém francês Francis Collomp chegou na madrugada desta segunda-feira à França. O engenheiro de 63 anos, que passou 11 meses sequestrado no norte da Nigéria e fugiu do cativeiro no sábado, chegou a Paris às 6h15 pelo horário local.

Chegada de Francis Collomp, (2° à esquerda), nesta manhã em Paris.
Chegada de Francis Collomp, (2° à esquerda), nesta manhã em Paris. REUTERS/Kenzo Tribouillard/Pool
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Trinta quilos mais magro, Francis Collomp desembarcou em Paris acompanhado por um médico e pelo ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius.

Ele foi recebido no aeroporto pelo primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault e familiares. O engenheiro de 63 anos, sequestrado em 19 dezembro do ano passado, quando trabalhava para uma empresa francesa do setor elétrico no norte da Nigéria, era refém do grupo terrorista islâmico Ansaru.

Ele escapou do cativeiro no sábado enquanto seus sequestradores rezavam e esqueceram a porta de sua cela destrancada. O presidente François Hollande saudou a coragem de Collomp e sua fuga digna de um livro de aventuras, ao anunciar o fim do seqüestro, em Israel, onde se encontra em visita oficial.

"Este homem provou ter uma coragem excepcional. Ele conseguiu aproveitar uma oportunidade e isso em uma situação que pode fazer parte de um livro de aventuras. Estou orgulhoso dele e há franceses que honram os franceses”, afirmou.

Como acontece com todos os ex-reféns franceses, Collomp será ouvido em um local secreto pela Direção Geral de segurança externa (DGSE, na sigla em francês), uma etapa obrigatória depois dos exames médicos e psicológicos previstos na manhã desta segunda-feira no hospital Val-de-Grâce, em Paris.

As informações de ex-reféns são cruciais para que os analistas dos serviços secretos franceses conheçam com mais detalhes o grupo islâmico e também o modo de operação dos seqüestradores.

O francês já havia sido interrogado na Nigéria horas depois de sua fuga e também no Falcon 7X do exército francês que o trouxe de volta à França. Sete franceses ainda continuam sequestrados na África e na Síria.

 

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