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França/Egito

François Hollande convoca embaixador do Egito e pede fim da violência

O presidente francês François Hollande pediu o fim do estado de emergência no Egito depois de convocar o embaixador do país na França, nesta quinta-feira (15). Hollande disse que tudo será feito para "evitar a guerra civil no país."

O presidente francês François Hollande pediu o fim da violência no Egito
O presidente francês François Hollande pediu o fim da violência no Egito Reuters/路透社
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O chefe de estado francês e o embaixador egípcio Mohamed Moustafa Kamal se reuniram às 10h nesta quinta-feira no palácio do Eliseu para falar sobre a a situação no Egito, um dia depois do massacre que deixou quase 500 mortos no país.

Em um comunicado, Hollande explica que convocou o embaixador para que ele transmita às autoridades egípcias "a preocupação da França diante dos acontecimentos trágicos no país." O presidente francês também condenou o banho de sangue no Egito, pediu o fim da repressão contra os manifestantes e do estado de emergência, decretado durante um mês em 11 províncias.

"Tudo deve ser feito para evitar a guerra civil", disse Hollande durante a reunião com o embaixador. Ele sugeriu a libertação dos prisioneiros, a maior parte da Irmandade Muçulmana, que seria, em sua opinião, "um primeiro passo para a retomada do diálogo no país." O Egito vive uma crise política desde que o ex-presidente Mohammed Mursi foi afastado do poder, em 3 de julho, e as manifestações do partidários do chefe de estado deposto.

O chefe de estado francês também pediu às autoridades egípcias que tomassem todas as medidas necessárias para garantir a segurança das representações diplomáticas e dos franceses que estão no país. No dia 31 de dezembro de 2012, 6284 franceses se declararam como expatriados, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

A Alemanha e o Reino Unido também convocaram os embaixadores egípcios em seus países hoje para condenar a violência.

Itamaraty pede que brasileiros evitem capital

Diante do aumento da violência o Ministério Brasileiro das Relações Exteriores divulgou uma nota pedindo que os brasileiros evitassem "transitar em áreas da capital e de outras cidades onde possam ocorrer manifestações públicas. A mesma cautela deverá ser adotada nos deslocamentos em geral, mesmo em locais aparentemente pacíficos", diz o texto.

 

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