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Christine Lagarde

Justiça francesa adia parecer sobre processo contra Lagarde

A Corte de Justiça da República deveria se pronunciar nesta sexta-feira, mas adiou para o dia 4 de agosto a decisão sobre a abertura ou não de inquérito contra Christine Lagarde, atual diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional. A ex-ministra da Economia é acusada de “abuso de autoridade” em caso que levou o Estado a pagar uma indenização milionária a um empresário.

Christine Lagarde, em entrevista coletiva na sede do FMI, em Washington, no dia 6 de julho de 2011.
Christine Lagarde, em entrevista coletiva na sede do FMI, em Washington, no dia 6 de julho de 2011. REUTERS / Kevin Lamarque
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Bernard Tapie recebeu 285 milhões de euros de indenização no complexo litígio com o banco Crédit Lyonnais envolvendo a venda da marca Adidas, em 1993. O empresário acreditava, no início do processo, que receberia entre 20 milhões e 25 milhões de euros.

A investigação preliminar, aberta em meados de junho, questiona as decisões adotadas por Jean François Rocchi, que presidia uma estrutura pública chamada CDR (Consórcio de Realizações), responsável por administrar os passivos do banco. O funcionário, institucionalmente subordinado a Lagarde, foi o encarregado de levar adiante, na justiça, o litígio entre Tapie e o Estado francês.

A Corte de Justiça da República tem a competência de julgar os crimes e delitos cometidos pelos ministros no exercício de suas funções. Desde sua criação, em 1993, a CJR examinou mais de mil denúncias e julgou seis ministros. Caso a investigação envolvendo Lagarde seja autorizada, o processo pode levar vários anos.
 

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