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G8/França

G8 promete ajudar financeiramente as revoltas árabes

Termina daqui a pouco, no balneário de Deauville, no noroeste da França, o segundo e último dia da Cúpula do G8, que reúne os líderes dos oito países mais industrializados do planeta. Segundo as primeiras informações vazadas para a imprensa, o comunicado final do G8 reforça o apoio das potências ocidentais às revoltas populares no mundo árabe.

Presidentes Barack Obama e Nicolas Sarkozy após encontro bilateral nesta sexta-feira, em Deauville.
Presidentes Barack Obama e Nicolas Sarkozy após encontro bilateral nesta sexta-feira, em Deauville. Reuters
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O texto da declaração final ameaça o governo da Síria, que reprime violentamente os manifestantes pró-democracia, com sanções no Conselho de Segurança da ONU. Os líderes dos oito países mais industrializados do planeta também afirmam que Muammar Kadafi perdeu toda legitimidade e deve deixar o poder.

O presidente Barack Obama, que se reuniu esta manhã com o presidente Sarkozy, completou dizendo que a França e os Estados Unidos estão dispostos a manter os ataques na Líbia até a queda de Kadafi. Os confrontos no Iêmen também preocupam e a França pediu a renuncia do presidente iemenita Ali Abdallah Saleh.

O G8 quer dar um sinal forte aos países em via de democratização. O grupo recebe esta manhã os chefes do governo da Tunísia, Egito e 3 presidentes africanos eleitos democraticamente: Alassane Ouattara, da Costa do Marfim, Alpha Condé, da Guiné, e Mahamadou Issoufou, do Níger.

Segundo as agências de notícias, o G8 promete 20 bilhões de dólares, cerca de 32 bilhões de reais, para ajudar a transição democrática nesses países. Mas um ministro tunisiano que participa do encontro em Deauville fala em um pacote global de ajuda de 40 bilhões de dólares. O G8 também vai lançar uma parceria duradoura para o desenvolvimento africano.

As necessidades financeiras desses países são muito superiores. O presidente marfinense Ouattara informou em Deauville que precisa de 20 a 28 bilhões de dólares para tirar seu país da pobreza e da agonia econômica. O Egito pede entre 10 a 12 bilhões até 2012 e Tunísia 25 bilhões de dólares em cinco anos.

 

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