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Acidente/AF447

Cerimônias em Paris lembram um ano da catástrofe do voo AF447

Cerca de mil pessoas, entre elas cem brasileiros, vieram a Paris participar de uma cerimônia no parque Floral e no cemitério Père Lachaise para lembrar os 228 mortos no voo que fazia a rota entre Rio e Paris no dia 31 de maio de 2009.

Cerimônia em homenagem às vítimas do voo AF 447 da Air France no Parque Floral de Paris.
Cerimônia em homenagem às vítimas do voo AF 447 da Air France no Parque Floral de Paris. Phillipe Delafosse/Air France
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Cerca de mil pessoas, de 29 nacionalidades diferentes, participaram nesta terça-feira da cerimônia em memória às vitimas do acidente do voo AF447 da Air France, que caiu no dia 31 de maio de 2009 quando a fazia a rota Rio-Paris, deixando 228 vítimas. A homenagem, que começou às 10h no parque Floral em Paris, aconteceu a portas fechadas para preservar a privacidade das famílias.

Os parentes chegaram à cerimônia em 30 ônibus fretados pela Air France e foram recebidos pelo diretor-geral da companhia, Pierre-Henri Gourgeon, o secretário francês do Transporte, Dominique Bussereau, e Jean-Paul Troadec, diretor da BEA, a agência francesa de aviação encarregada da investigação do acidente.

Durante o ato, foram lidos textos sagrados representando as religiões católica, muçulmana, judaica e protestante, além de trechos de poemas e obras literárias em pelo menos seis línguas, entre elas o português. Mais de 100 brasileiros vieram à França para participar da cerimônia. O coral da Air France, formado por 130 cantores, também interpretou um trecho do Requiem, do compositor Verdi.

A homenagem continuou à tarde no cemitério Père Lachaise, quando foi inaugurado um marco em forma de estrela com 228 andorinhas, lembrando as vítimas de 32 nacionalidades que morreram na catástrofe, entre elas 58 brasileiros.  A cerimônia acontece em meio a críticas sobre as investigações do acidente. As associações das famílias denunciam a falta de transparência.

Depois de quase um ano de investigações, um defeito nos sensores Pitot, da marca Thales, que medem a velocidade do avião, é apontado como uma das prováveis causas da tragédia. Segundo a Air France, o problema não explica nem justifica a queda do avião. Nesta terça-feira, uma cerimônia acontece no Rio de Janeiro para cerca de 40 famílias que não quiseram participar da homenagem em Paris.
 

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