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Dezenas de escolas francesas recebem alertas de bomba; estabelecimentos são esvaziados

Vinte e duas escolas do ensino médio na região francesa do Ródano e Alpes, onde está a cidade de Lyon, foram esvaziadas após alertas de bomba enviados simultaneamente nesta segunda-feira (13), segundo a polícia. Outros estabelecimentos situados em Arras, no norte do país, onde recentemente houve o assassinato de um professor, também foram alvos de ameaças.

Desde o início da guerra entre Israel e Hamas as ameaças contra os estabelecimentos de ensino cresceram no país.
Desde o início da guerra entre Israel e Hamas as ameaças contra os estabelecimentos de ensino cresceram no país. AFP - DENIS CHARLET
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Segundo a polícia francesa, várias escolas da região onde fica Lyon receberam simultaneamente um email às 5h, no horário local, que mencionava o conflito entre Israel e o Hamas. A mensagem também solicita o pagamento de um resgate de vários milhões de euros. 

O alerta foi descrito como "surrealista" por um dos policiais envolvidos na investigação, mas as polícias militar e civil estão analisando a existência de um eventual risco para os estabelecimentos públicos e particulares citados no e-mail, de acordo com a Direção dos Serviços de Educação Nacional, vinculado ao Ministério da Educação, que administra as escolas.

Em Lyon, uma univerdade católica também foi esvaziada, segundo a Secretaria de Segurança Pública da região, que mobilizou cães farejadores em busca de um eventual artefato. Desde setembro, em todo o país, as ameaças se multiplicam nos estabelecimentos de ensino, deixando milhares de alunos sem aula.

Na semana passada, em Grenoble, nos Alpes franceses, cerca de 30 alertas atrapalharam o cotidiano de aproximadamente vinte escolas, durante vários dias.

Ameaça em Arras

Em Arras, no norte do país, diversos estabelecimentos também foram visados por alertas de bomba nesta segunda-feira e muitos foram esvaziadas.

Entre eles está a escola de ensino médio Léon Gambetta, onde, há um mês, Dominique Bernard, professor de francês de 57 anos, foi morto a facadas por um ex-aluno. Após o ataque, o governo francês elevou o alerta nacional de risco de atentados na França para o patamar máximo previsto no plano de segurança "Vigipirate"

As ameaças também foram feitas por email, segundo a Secretaria de Segurança Pública de Pas-de-Calais, no norte do país, que retirou os alunos do estabelecimento "por precaução." Duas escolas em Dainville, nas redondezas, também foram esvaziadas.

(Com informações da AFP)

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