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França: sindicatos de empresa de trens fecham acordo contra greve para “salvar" viagens no Ano-Novo

Os sindicatos franceses chegaram a um acordo com a direção da SNCF, a empresa de transportes ferroviários da França, nesta sexta-feira (23), contra a greve prevista para o 30 de dezembro.Mas a mobilização ainda deve paralisar a circulação de dois terços dos trens na França, no fim de semana do Natal.

Passageiros caminham ao lado de um trem com a logomarca da SNCF, a empresa de transportes chegou a um acordo com sindicatos e conseguiu cancelar a greve prevista no fim de semana do réveillon, na França.
Passageiros caminham ao lado de um trem com a logomarca da SNCF, a empresa de transportes chegou a um acordo com sindicatos e conseguiu cancelar a greve prevista no fim de semana do réveillon, na França. AFP - STEPHANE DE SAKUTIN
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A mobilização pelo aumento de salários e plano de carreira ameaçava as festas de fim de ano dos franceses, foi destaque nos jornais desta sexta-feira. Os sindicatos foram recebidos pelo diretor da SNCF na noite de quinta-feira (22), quando foram apresentadas novas propostas para tentar “salvar o réveillon” dos franceses, já que muitas viagens foram canceladas no Natal, de acordo com jornal Le Parisien.

Greve divide trabalhadores

De acordo com o jornal, a greve divide os trabalhadores dos transportes ferroviários e irrita os sindicatos, que não foram consultados, e o governo.

"O executivo está 'desamparado' diante da greve de fim de ano da SNCF", diz a manchete do Le Figaro. Em seu retorno da Jordânia, onde participava da Conferência Bagdad II sobre o Iraque, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que é mais fácil encontrar uma saída para o conflito no Oriente Médio do que para a companhia ferroviária francesa, ironiza Le Figaro.

Macron adiou para janeiro a apresentação da Reforma da Previdência para evitar que greves de fim de ano aumentassem o descontentamento dos franceses com seu governo. "Mas eis que uma nova mobilização surge para estragar seus planos", diz o jornal.

O chefe de Estado ameaçou mudar as regras sobre o pré-aviso de greve, diz o Le Monde afirmando que esta é a greve "mais difícil de engolir" para a opinião pública. Além do custo para a SNCF, ela é um problema para o governo francês, que tinha garantido aos franceses trens circulando normalmente no Natal e no réveillon.

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