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Plataformas digitais monitoram doentes da Covid-19 isolados em casa na França

Desde que a epidemia do novo coronavírus se intensificou na França, vários hospitais e institutos de saúde criaram plataformas digitais para ajudar no monitoramento dos doentes que ficam isolados em casa, com os sintomas da Covid-19.

O aplicativo Covidom, lançado pela rede pública hospitalar da região metropolitana de Paris, monitora os pacientes da Covid-19 à distância.
O aplicativo Covidom, lançado pela rede pública hospitalar da região metropolitana de Paris, monitora os pacientes da Covid-19 à distância. © APHP.fr
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Em Paris, o Instituto Pasteur e a rede de hospitais públicos AP-HP, que reúne 39 estabelecimentos na capital e sua periferia, criaram aplicações para o monitoramento de doentes à distância. O sistema evita uma corrida aos pronto-socorros e também alivia a carga de chamadas para os números de emergência dos bombeiros e do Samu. É também uma maneira de suavizar a angústia do doente, que fica na expectativa de saber se depois de alguns dias de manifestação da infecção viral, vai acontecer a complicação respiratória da falta de ar, sinal que chegou a hora de ir para o hospital.

A maioria das plataformas é acessível por smartphone. O paciente baixa um aplicativo no celular, responde a um questionário duas ou três vezes por dia, informando a temperatura, a frequência respiratória – que se aprende a avaliar em tutoriais de vídeo – e outros parâmetros médicos. Conforme os dados são preenchidos, o banco de dados classifica o estado de saúde da pessoa por uma paleta de cores – vermelho, se o quadro piorou e requer atenção, laranja, azul e verde, sinal que está tudo bem. O sinal vermelho provoca um alarme na central de atendimento. Um médico ou estudantes de medicina e enfermagem telefonam ao doente para avaliar se houve deterioração do estado de saúde. Caso a pessoa deva ser hospitalizada, eles já enviam a ambulância.

Os moradores de Paris e periferia têm acesso à plataforma Covidom. O atendimento é feito por estudantes de medicina, odontologia e enfermagem. Eles trabalham desde o dia 9 de março, na base do voluntariado, instalados numa biblioteca médica da capital. Em 20 dias de funcionamento, esses estudantes – que se declaram felizes de poder ajudar nesse momento de crise – monitoraram 25.000 doentes. 

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