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Bélgica fecha 30 escolas após ameaças de bomba; 10 mil alunos estão sem aula

Cerca de 30 escolas permaneciam fechadas nesta segunda-feira (27) na Bélgica após receberem ameaças de bomba por e-mail, que também mencionavam um pedido de resgate.

Ameaças de bomba forçam nova evacuação
Ameaças de bomba levaram escolas da Bélgica a manterem suas portas fechadas nesta segunda-feira, 27 de novembro. Foto ilustrativa AFP - DIRK WAEM
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Pelo menos 10.000 alunos estão sem aula, segundo uma estimativa da Wallonia-Brussels Education (WBE), a rede que administra os estabelecimentos de ensino na região francófona da Bélgica. A interrupção das aulas atinge escolas, faculdades e colégios em Bruxelas e na província de Brabante Valão, no sul da capital.

"Ontem à noite, fomos informados por vários diretores de escola sobre o recebimento de um e-mail 'ameaçador'", disse Julien Nicaise, administrador geral da WBE, ao canal belga RTBF.

As mensagens se referiam ao possível uso de "explosivos caso não houvesse o pagamento de um resgate". Por precaução, os estalecimentos foram fechados. A maioria dos pais foi informada pelas escolas que deveriam manter seus filhos em casa nesta segunda-feira (27).    

"A WBE está em contato com as autoridades competentes e a situação está sendo avaliada. Vários estabelecimentos já foram ou estão sendo vasculhados. A situação continuará sendo monitorada ao longo do dia", explicou Nicaise à emissora.

No início de novembro, após o retorno do feriado do Dia de Todos os Santos, duas escolas já haviam sido esvaziadas em Charleroi e Dinant, na região da Valônia, após ameaças de bomba recebidas por e-mail.

Nenhum artefato explosivo foi encontrado. A rede WBE lamentou nesta segunda-feira "o aumento tipo de alertas nas últimas semanas e as dificuldades que eles provocam".   

Ameaça falsa?

Na França, quase 800 falsas ameaças de bomba foram registradas nas escolas entre o início do ano letivo, em setembro, e meados de novembro, de acordo com a Secretaria de Estado da Juventude.  

Casos como esse aumentaram desde o ataque jihadista que resultou no assassinato de um professor no dia 13 de outubro em Arras, no norte da França. As ameaças também atingem aeroportos ou monumentos turísticos.

(Com informações da AFP)

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