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Chefe do Grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, morre em queda de avião na Rússia

O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgueni Prigozhin, que comandou uma rebelião abortada contra o Kremlin em junho, está na lista de passageiros de um avião que caiu na Rússia, nesta quarta-feira (23), afirmam as agências de notícias do país.

O chefe do Grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, em Moscou, em 08 de abril de 2023.
O chefe do Grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, em Moscou, em 08 de abril de 2023. AP
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De acordo com a Agência de Aviação Civil Russa, o nome de Yevgueni Prigozhin aparece na lista de passageiros deste avião que saiu de Moscou com destino a São Petersburgo.

“Havia dez pessoas a bordo, incluindo três tripulantes. As primeiras informações apontam que todas as pessoas morreram”, indicou um pouco antes, no Telegram, o Ministério de Situações de Emergência da Rússia.

O órgão afirma que o avião particular Legacy, da Embraer, caiu perto da localidade de Kujenkino, na região de Tver, a noroeste de Moscou. O Ministério informou ainda estar realizando operações de busca.

Vídeos, cuja autenticidade a AFP não conseguiu confirmar, foram transmitidos em diversos canais do Telegram, alegando estarem ligados ao Wagner, mostrando destroços em chamas em um campo ou um dispositivo caindo do céu.

De acordo com a agência Ria Novosti, oito corpos já foram encontrados no local do acidente.

Rebelião contra o Kremlin

Yevgueni Prigozhin esteve à frente da rebelião, em junho, contra o Kremlin e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, quando seus homens capturaram militares no sul da Rússia, antes de irem em direção a Moscou.

O chefe do Wagner desistiu rapidamente do motim, que aconteceu em meio à guerra na Ucrânia, em que o grupo de mercenários é bastante atuante. O incidente terminou na noite de 24 de junho, com um acordo que previa a partida de Prigozhin para Belarus, enquanto seus combatentes poderiam juntar-se a ele, ao exército regular russo ou regressar à vida civil.

Na noite de segunda-feira (21), Prigozhin apareceu em um vídeo postado por grupos próximos ao Wagner nas redes sociais, em que informou que estava na África. Em uma paisagem desértica, ele disse que estava trabalhando para “tornar a Rússia ainda maior em todos os continentes e a África ainda mais livre”.

(Com informações da AFP)

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