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Papa Francisco defende reforma da Cúria com mulheres e laicos

O papa Francisco insistiu nesta quinta-feira (22) na necessidade de continuar com uma reforma de fundo no governo da Igreja, a Cúria Romana, afirmando que postos-chave devem ser oferecidos a pessoas laicas e a mulheres do mundo inteiro.

Papa Francisco discursa na Cúria Romana, no Vaticano, em 22 de dezembro de 2016.
Papa Francisco discursa na Cúria Romana, no Vaticano, em 22 de dezembro de 2016. REUTERS/Gregorio Borgia/Pool
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Em sua mensagem anual à Cúria antes do Natal, nesta quinta-feira, o papa concentrou seu discurso na reforma que empreendeu há quatro anos, enfatizando que a mesma não deve ser resumida a um "simples lifting", uma vez que a Igreja "não deve temer as rugas e sim as manchas".

Francisco citou 12 critérios que devem guiar a reforma. Entre eles, o "catolicismo da Igreja", no sentido de sua universalidade, o que implicaria na promoção, na Cúria, de "um pessoal proveniente do mundo inteiro, que inclua diáconos permanentes e fiéis laicos, homens e mulheres, em particular nos ministérios, onde podem ser mais competentes que os sacerdotes”, declarou.

"É de uma grande importância valorizar o papel das mulheres e dos laicos na Igreja e sua integração nos papéis motrizes dos ministérios", insistiu Francisco, em um longo discurso. Até hoje, todos os chefes dos ministérios, incluindo os recentemente designados pelo pontífice, são eclesiásticos.

Ao fazer um balanço de todas as medidas adotadas desde o início de pontificado, o papa enfatizou a importância da reforma da Cúria Romana, que deve ser acompanhada de "uma mudança de mentalidade". Para Francisco, não é suficiente mudar o pessoal, e sim "que os membros da Cúria se renovem espiritual, humana e profissionalmente".

 

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