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Alemanha/Imigração

Alemanha aumenta verba para refugiados; saiba como o país se organiza

A Alemanha vai destinar mais € 6 bilhões, o equivalente a R$ 25 bilhões, para o acolhimento dos candidatos a asilo e refugiados que estão chegando ao país. A decisão foi tomada na madrugada desta segunda-feira (7) pelos líderes dos partidos que formam a coalizão de governo. A chanceler Angela Merkel disse que seu país vai "mudar" por causa do fluxo de imigrantes que vai receber nos próximos anos. Merkel prometeu trabalhar para que essas mudanças sejam "positivas". 

Migrante chega à estação de Munique com foto de Angela Merkel nas mãos.
Migrante chega à estação de Munique com foto de Angela Merkel nas mãos. REUTERS/Michael Dalder
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A metade dos recursos adicionais que serão destinados aos imigrantes sairá do orçamento federal, que irá repassar aos estados e municípios, encarregados de oferecer moradia, alimentação, atendimento médico, aulas de alemão e uma ajuda financeira mensal de € 143 euros (R$ 612 reais no câmbio de hoje) para cada refugiado. O governo alemão previu gastar cerca de € 10 bilhões na operação.

Na mesma reunião, Kosovo, Albânia e Montenegro foram incluídos na lista de países ditos "seguros", cujos cidadãos não terão a menor chance de obter asilo na Alemanha.

No fim de semana, 20 mil refugiados, a maioria sírios, chegaram a Munique e Frankfurt, provenientes da Áustria. Mais 2.500 migrantes são esperados hoje. Centenas de alemães e voluntários foram acolher os imigrantes com cartazes de boas-vindas, mantimentos, roupas e brinquedos para as crianças. Falando de um momento "emocionante" para o país, Merkel disse estar contente que hoje a Alemanha tenha se tornado um país associado à "esperança". "É uma imagem muito importante para guardarmos na nossa história", afirmou a chanceler conservadora. 

Novo incêndio em albergue de refugiados

A onda de solidariedade no país é manchada por um novo incêndio, nesta segunda-feira (7), em um alojamento de refugiados de Rottenburg (sudoeste). O fogo deixou dois feridos entre os 80 moradores do local. A polícia alemã abriu um inquérito para apurar as causas do incêndio. Mas vários incidentes similares, de origem criminosa, foram registrados nos últimos meses nos albergues de imigrantes. Grupos fascistas e xenófobos, contrários à política de imigração da chanceler Angela Merkel, são os principais suspeitos desses ataques.

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