Após dois anos e meio encalhado, Costa Concordia volta a flutuar
Dois anos e meio após naufragar na ilha de Giglio, o Costa Concordia voltou a flutuar na manhã desta segunda-feira (14), ao largo da Toscana. O navio de 290 metros de comprimento é objeto de uma grande operação para ser rebocado até Gênova (noroeste da Itália). O acidente durante um cruzeiro levou à morte de 32 pessoas.
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Na primeira etapa do desencalhe, técnicos injetaram ar em cerca de 30 flutuadores acoplados ao navio para torná-lo mais leve e obter sua elevação de cerca de dois metros. Seis horas após o início dos trabalhos, o engenheiro Franco Porcellacchia informou que o balanço da operação foi positivo.
O navio agora será estabilizado com a ajuda de correntes e cabos de aço. Em seguida, será rebocado até o porto de Giglio, onde será preparado para ser levado a Gênova, nos próximos dias. A embarcação vai ser totalmente destruída.
Desencalhe
Do ponto de vista técnico, erguer o Costa Concordia, depois de o navio passar dois anos e meio preso nos rochedos da ilha de Giglio, é uma operação inédita na história da Marinha mundial. Os 40 técnicos envolvidos atuam sob o comando do sul-africano Nick Sloane, um especialista em levantamento de navios.
O acidente com o Costa Concordia, no dia 13 de janeiro de 2012, deixou 32 mortos. O comandante Francesco Schettino é processado na Itália por responsabilidade no naufrágio e abandono do navio.
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