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Síria/Vaticano

Papa Francisco é contra intervenção militar na Síria

O papa Francisco é totalmente contra uma intervenção na Síria e vai manifestar essa opinião nesta quinta-feira, 29 de agosto de 2013. Ele recebe pela primeira vez um representante de um país árabe, o rei Abdallah II, da Jordânia. A audiência acontece no Vaticano.

Papa Francisco recebe nesta quinta-feira, 29 de agosto de 2013, o rei Abdallah II da Jordânia.
Papa Francisco recebe nesta quinta-feira, 29 de agosto de 2013, o rei Abdallah II da Jordânia. REUTERS/Osservatore Romano
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A Igreja Católica condena o ataque químico contra civis inocentes, mas o papa Francisco e vários especialistas do Vaticano se baseiam nos recentes conflitos no Oriente Médio para justificar a oposição categórica a uma intervenção militar na Síria.

"As guerras no Iraque e no Afeganistão provam que a intervenção ocidental não traz nenhum resultado construtivo", afirma o observador permanente do Vaticano na ONU, Monsenhor Silvano Tomasi. O bispo da cidade síria de Aleppo, Antoine Audo, chega a alertar que uma ação militar contra a Síria pode provocar uma "terceira guerra mundial".

O papa Francisco prega que "só o diálogo possibilita a resolução dos problemas". Essa posição será defendida hoje pelo sumo pontífice no encontro com o rei da Jordânia, Abdallah II que também é a favor de uma solução negociada. Essa será a primeira vez que o papa recebe, desde o início de seu pontificado, um soberano árabe.

Ontem, após encontro com o presidente da autoridade palestina Mahmoud Abbas, o rei da Jordânia pediu uma "solução global para acabar com o sofrimento do povo sírio."

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