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Itália/ conclave

Pelo menos até 2ª, Capela Sistina permanece aberta para turistas no Vaticano

A Capela Sistina, pintada por Michelangelo, vai permanecer aberta para visitações enquanto não começar a organização do local para a realização do conclave para eleger o próximo papa. A informação foi confirmada hoje pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Teto da Capela Sistina é uma obra-prima do pintor Michelangelo.
Teto da Capela Sistina é uma obra-prima do pintor Michelangelo. Vatican.va
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“A organização do espaço ainda não começou e não se iniciará antes de segunda-feira. De acordo com a Constituição apostólica [que especifica os detalhes do conclave], antes é preciso uma decisão formal da congregação geral dos cardeais”, explicou Lombardi, em uma coletiva de imprensa neste sábado.

A previsão era de que os museus do Vaticano, onde se encontra a capela, fechassem imediatamente após a demissão oficial de Bento 16, ocorrida na quinta-feira. A Capela Sistina é o ponto mais visitado do local, e vai abrigar os cardeais durante a votação para a escolha do próximo papa.

Lombardi destacou, entretanto, que todo o material necessário para arrumar a sala está pronto. Na segunda-feira, serão realizadas as primeiras “congregações gerais” reunindo os cardeais aptos a votar – os com menos de 80 anos – e os que apenas participarão do conclave – os que já ultrapassaram esta idade.

As reuniões continuarão acontecendo ao longo da semana e têm por objetivo esclarecer as questões em aberto e tentar delimitar o perfil ideal para o próximo pontífice. Durante as congregações, as candidaturas se oficializam.

De acordo com Lombardi, 66 cardeais do exterior já chegaram ou anunciaram a chegada em breve, para participar das reuniões. Todos os que terão direito a voto estarão no Vaticano no máximo até segunda-feira. Alguns dos mais idosos, portanto sem direito a voto, indicaram a intenção de não se deslocar à Itália, devido a condições limitadas de saúde.

Em uma entrevista à Radio Vaticano, o porta-voz ressaltou hoje que “a coragem” de Bento 16 ao renunciar não é em nada menor do que “a coragem admirável” de João Paulo 2º de permanecer no cargo até a morte. “A renúncia do papa não significa, em nada, o abandono nem da missão que ele recebeu e muito menos dos fiéis”, declarou Lombardi, em resposta a alas mais conservadoras da igreja católica que criticaram a decisão de Bento 16.

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