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Irlanda/referendo

Irlandeses decidem em referendo se aceitam ou não pacto fiscal

Três milhões de eleitores irlandeses decidem hoje em referendo se aprovam ou não o pacto europeu de disciplina orçamentária. O "sim" é dado como vitorioso segundo pesquisas, sem que se conheça exatamente a margem da vitória, já que um terço dos irlandeses ainda estavam indecisos nos últimos dias. A Irlanda é o único país a submeter o pacto a referendo. 

Campanha nas ruas de Dublin a favor e contra o pacto fiscal.
Campanha nas ruas de Dublin a favor e contra o pacto fiscal. REUTERS/Cathal McNaughton
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Dos cinco países europeus que sofrem com graves dificuldades econômicas, a Irlanda é o único que escapou da recessão no ano passado e quer repetir o esforço este ano. Desde que receberam 85 bilhões de euros de ajuda do FMI e da União Europeia, em 2010, os irlandeses tiveram de apertar o cinto.

O desemprego chegou a 14%, afetando principalmente os jovens que emigram em massa para outros países em busca de uma oportunidade de trabalho.

Uma vitória do "não" no referendo não põe em risco a aplicação do acordo aprovado por todos os países da União Europeia à exceção do Reino Unido e da República Tcheca, mas como frisou o primeiro-ministro Enda Kenny, durante a campanha, a Irlanda ficaria impedida de acessar os empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilidade financeira, que será operacional a partir de 1° de julho.

A oposição representada pelo partido Sein Fein, ex-braço armado do IRA, fez campanha pelo "não", contra a austeridade fiscal, argumentando que o pacto de rigor nas contas públicas não traz medidas de proteção social e crescimento.

 

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