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Itália/Atentado

Investigação privilegia tese de “ato isolado” no atentado contra escola em Brindisi

O atentado à bomba que provocou a morte de uma adolescente de 16 anos e deixou outras 6 feridas em frente a uma escola profissionalizante em Brindisi, no sul da Itália, foi “provavelmete cometido por uma única pessoa”, indicou neste domingo o juiz responsável pelas investigações.  

Entrada da escola em Brindisi, alvo de um ataque que matou uma jovem de 16 anos.
Entrada da escola em Brindisi, alvo de um ataque que matou uma jovem de 16 anos. REUTERS/ANSA
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Segundo o magistrado, o ataque realizado contra a escola que leva o nome da mulher do ex-juiz Giovanni Falcone, que tornou-se mundialmente famoso pelo seu combate contra a máfia e assassinado com sua esposa em 1992, não teria vínculo com o crime organizado.

"Parece ser um ato isolado, cometido por uma única pessoa”, afirmou Marco Dinapoli, o procurador de Brindisi que comanda as investigações. Durante entrevista coletiva à imprensa ele também afirmou que um suspeito já teria sido identificado. "Pode ser um gesto de uma pessoa em guerra com o resto do mundo ou que tenha problemas psicológicos", afirmou. 

Os investigadores conseguiram um vídeo considerado” importante” por ajudar a identificar um homem que supostamente teria acionado a bomba durante a entrada dos estudantes na escola. Nenhuma pessoa foi detida até o momento, segundo o procurador, esclarecendo que as "características do autor não correspondem às de um estrangeiro". 

As imagens permitem confirmar que o artefato foi ativado à distância por alguém que poderia ver a cena. A explosão aconteceu às 7h50 da manhã no horário de muito movimento na frente do estabelecimento de ensino.

O autor, ou os autores do atentado conheciam bem a escola e tinham escolhido bem a hora de atacar", afirmou o procurador. 

"Até o momento, não conseguimos determinar os motivos do massacre", afirmou Dinapoli, estimando que o ataque não tem vínculo com nenhuma organização criminosa. “Parece improvável, não totalmente excluída mas improvável, que seja ligado a uma rede mafiosa”, acrescentou o procurador.

Papa

O papa Bento 16 denunciou o «vil atentado » que resultou na morte da adolescente Melissa Bassi, de 16 anos, e deixou outras 5 estudantes feridas em estado grave. Além de lamentar o atentado, durante uma celebração religiosa o sumo pontífice afirmou que está orando pelas vítimas, particularmente pela jovem que perdeu a vida por um ato de uma “violência brutal”.

 

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