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Jogadores brasileiros lideraram transferências na última década, de acordo com Fifa

O mercado de transferências de futebol movimentou US$ 48,5 bilhões (R$ 251,63 bi) entre 2011 e 2020, de acordo com um relatório da Fifa publicado nesta segunda-feira (30). O Brasil continua sendo o país que fornece o maior número de jogadores para o mundo, segundo o documento.

O brasileiro Neymar do PSG, em Reims, em 29 de agosto de 2021.
O brasileiro Neymar do PSG, em Reims, em 29 de agosto de 2021. FRANCK FIFE AFP
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Com 15.128 transferências no período estudado, o Brasil fica à frente da Argentina (7.444), do Reino Unido (5.523) e da França (5.207), segundo o relatório. Em valor total, são também os brasileiros que mais movimentam dinheiro, pouco mais de US$ 7 bilhões, cerca de R$ 36,32 bilhões.

Segundo os dados analisados no período 2011-2020, graças a um sistema elaborado pela Fifa, o TMS (FifaTransfer Matching System), lançado em outubro de 2010, o mercado de transferências experimentou um crescimento constante até 2019, antes do início da pandemia de covid-19.

Dos 2,85 bilhões de dólares no primeiro ano de monitorização do TMS (2011), o montante chegou a 7,35 bilhões em 2019, com uma redução de 23% em 2020 devido à pandemia de coronavírus.

O documento indica que os 30 clubes que mais realizaram transferências (compra e venda) são todos europeus. Entre eles, 12 são da Inglaterra, cinco da Espanha, outros cinco da Itália, três da Alemanha, dois da França, dois de Portugal e um da Rússia.

Os gastos com transferências desses 30 clubes representam 47% do total mundial no período analisado.

Investimento chinês

O clube que mais investiu na aquisição de jogadores na década estudada é o Manchester City (o relatório não apresenta os valores movimentados), seguido pelo Chelsea, Barcelona e Paris Saint-Germain.

A Premier League (Inglaterra) é o campeonato que mais gastou, com 12,4 bilhões de dólares em compras nesses dez anos, seguido pela espanhola LaLiga (6,7 bilhões de dólares) e da Série A italiana (5,6 bilhões de dólares).

A China, que tenta criar uma liga poderosa, está em 7º lugar na tabela, com um gasto de 1,7 bilhão de dólares.

Fora da Europa, os clubes que mais gastam com transferências por confederação são o chinês Guangzhou Evergrande na Ásia, o egípcio Pyramids FC na África, o Flamengo na América do Sul e o mexicano Tigres na América do Norte.

O órgão dirigente do futebol mundial, por sua vez, está preocupado com a redução no pagamento aos clubes formadores de jogadores após uma transferência. Em 2019, esse valor era de 63,4 milhões de dólares, caindo 40% em 2020, para ficar em 38,5 milhões em 2020.

(Com informações da AFP)

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